GESTÃO EMPRESARIAL DO COLÉGIO SANTA JOANA D'ARC

Caros aluno(a)s,

O Blog do prof. Jorge Luís Cesário fará o link entre professor e aluno.
Local reservado para a publicação de material didático, troca de informações, dúvidas, discussões e opiniões sobre Empreendedorismo & Negócios.


" A VANTAGEM COMPETITIVA DE UMA SOCIEDADE NÃO VIRÁ DA EFICIÊNCIA COM QUE A ESCOLA ENSINA MULTIPLICAÇÃO E TABELA PERIÓDICA, MAS DO MODO COMO ESTIMULA A IMAGINAÇÃO E CRIATIVIDADE."

ALBERT EINSTEIN


quinta-feira, 21 de maio de 2009

AS 4 CHAVES DA FUNÇÃO GERENCIAL

A função gerencial sempre foi focalizada como o ponto nevrálgico do desempenho empresarial. Isso foi no passado, é no presente e continuará sendo no futuro. O sucesso das empresas depende direta ou indiretamente do sucesso dos gerentes em suas atividades internas ou externas. O trabalho gerencial é fundamental na definição e alcance dos objetivos organizacionais, na formulação e implementação de estratégias e na realização da visão de futuro da empresa. A condução motivadora das pessoas, a plena utilização da tecnologia disponível, o atendimento sofisticado ao cliente, o mapeamento ambiental, a busca incessante de benchmarks, a varredura da concorrência, o impulso pela qualidade e produtividade são aspectos que dependem basicamente da atuação gerencial. Para alcançar seus desígnios e consolidar suas premissas a empresa se fundamenta no trabalho dos gerentes. Estes são os responsáveis pela adequação de toda a base organizacional aos requisitos do negócio da empresa. Todavia, os gerentes são seres humanos sujeitos a variações individuais decorrentes de fatores genéticos e de fatores de aprendizagem. E é isso que faz a diferença.
Por que razão alguns gerentes fazem um trabalho excelente, enquanto outros mourejam na mediocridade? Por que alguns conseguem visibilidade o sucesso, enquanto outros ficam na escuridão? Seria uma questão de personalidade? Ou de estilo gerencial? Como explicar o fato de que em certas situações alguns gerentes se dão bem e outros se dão mal?
Uma pesquisa recente mostrou que talentos humanos e a motivação são aspectos tópicos e locais nas empresas onde os gerentes são capazes de criar um excelente lugar para se trabalhar. Ao estudar o melhor lugar para trabalhar, a pesquisa revelou que alguns gerentes – os gerentes excelentes – fazem coisas diferentes da média. Eles se sobressaem dos demais gerentes em quatro aspectos básicos e fundamentais. Essas quatro chaves da função gerencial podem ser correlacionadas com resultados da empresa, como lucratividade, produtividade, segurança, retenção e lealdade do cliente. Os resultados são incríveis.
A PRIMEIRA DAS QUATRO CHAVES DOS GERENTES EXCELENTES É A CAPACIDADE DE SELECIONAR E ESCOLHER TALENTOS:

Talentos são dotados de habilidades, conhecimento e competências que podem crescer, impulsionar e produzir resultados igualmente excelentes. Gerentes excelentes sabem cercar-se de pessoas excelentes para o seu trabalho. Eles conseguem selecionar, posicionar e fazer crescer as pessoas de acordo com suas forças e potencialidades. Embora a sabedoria convencional ponha forte ênfase na experiência profissional ou no currículo pessoal ou ainda no que as pessoas aprenderam a fazer, os gerentes excepcionais miram o potencial futuro. Eles sabem criar e formar uma equipe talentosa, criativa e empreendedora. Como? Enfatizam a seleção do pessoal de sua equipe e têm um faro impressionante para o talento e potencialidade dos candidatos. Sabem escolher. Sabem colocar as pessoas nos lugares certos onde elas terão mais futuro. Sabem treinar e preparar sua equipe para dota-la das habilidades e competências necessárias. Sabem interagir com a equipe. Sabem motivar, reconhecer e recompensar as pessoas pelos resultados alcançados. São líderes renovadores e não simplesmente líderes de manutenção do statu quo. Isso significa saber buscar, reunir, integrar, aplicar, manter, desenvolver, motivar e reter talentos em sua equipe.
A SEGUNDA CHAVE É SABER DEFINIR OS RESULTADOS CERTOS A SEREM ALCANÇADOS.

Gerentes excepcionais definem o trabalho das pessoas em termos de metas e resultados desejados, quanto cada pessoa deve oferecer como contribuição à equipe e como ela pode afetar positivamente o cliente. Sabem negociar e consensar objetivos e metas com seus subordinados. Mas sabem também dota-los dos recursos necessários para tal empreendimento. Esses recursos são entendidos como: guia, orientação, transmissão de conhecimento, habilidades, competências, liderança, motivação, reconhecimento, recompensa. Muita recompensa. Gerentes excepcionais compreendem que o real empowerment não é apenas uma permissão para que as pessoas façam o que quiserem, mas a liberdade de encontrar sua melhor expressão pessoal no trabalho. Gerentes excepcionais ajudam e encorajam as pessoas a fazer o que elas pensam que pode ser feito e então as apóiam para faze-lo. Muitas vezes, vão mais além: endossam as pessoas. Isso significa confiar em que as pessoas saberão encontrar os meios para alcançar os objetivos e trazer os resultados esperados. O seu papel é o de incentivar, alavancar, avalizar, impulsionar e não controlar ou obstaculizar o comportamento das pessoas.
A TERCEIRA CHAVE É O FOCO NAS FORTALEZAS.

Este é um outro aspecto significativo do trabalho gerencial: saber quais são os pontos fortes e fracos de seus subordinados e reunir uma equipe cujos pontos fortes reúnam todas as competências necessárias e requeridas para o sucesso do trabalho. O gerente excepcional tem uma profunda intuição a respeito das forças de cada membro da equipe e sabe utiliza-las ao máximo. Ele sabe avaliar continuamente o desempenho da equipe e redimensioná-lo para obter o máximo possível. Ele consegue fazer da avaliação do desempenho um instrumento de aplicação e concentração de competências. O foco nas fortalezas é fundamental para o gerente excepcional conhecer profundamente as potencialidades de sua equipe e utiliza-las ao máximo. Ele é um condutor de talentos. Mesmo com uma equipe média onde não haja nenhum grande expoente, o gerente excelente sabe orquestra-la e integra-la para alcançar o máximo dela. Por outro lado, sabe também avaliar os pontos fracos e nevrálgicos e incentivar os subordinados a corrigi-los ou ultrapassa-los. Ele é um treinador. Em suma, o gerente excepcional sabe utilizar plenamente os recursos pessoais de sua equipe, bem como corrigir suas inadequações e fraquezas. Isso requer alta dose de percepção humana.

A QUARTA CHAVE É BUSCAR A ADEQUAÇÃO CORRETA DOS TRÊS ASPECTOS ACIMA.

Trata-se da mistura do bolo, da sintonia fina ou de compor o conjunto ótimo. Isso significa criar uma cultura de excelência e desenvolver na equipe uma mentalidade de sempre se aperfeiçoar e melhorar continuamente. Saber reunir talentos, definir resultados certos e focar as forças e competências disponíveis. Essa é a adequação correta. Gerentes excepcionais conseguem fazer essas três coisas juntas de modo que cada uma delas promova e impulsione as outras. Eles conseguem criar e promover uma cultura onde as pessoas são escolhidas pelo seu talento, motivadas pela tarefa que executam e incentivadas pelos resultados que alcançam. O papel de cada pessoa decorre de suas fortalezas e competências pessoais. Assim, as pessoas são avaliadas pelas suas contribuições tanto à equipe, como ao cliente ou à empresa como um todo. Um verdadeiro círculo virtuoso que se caracteriza pelo reforço positivo do desempenho excelente através do reconhecimento e recompensa pela contribuição de cada um. Isso requer um contínuo balanço entre exigir e conceder, entre cobrar e pagar, entre impor desafios e promover o reconhecimento e recompensa pelo sucesso alcançado.
As quatro chaves da função da gerência requerem alta dose de coerência. Cada uma delas deve ser visualizada no conjunto sob o ponto de vista comportamental e financeiro. Vamos explicar melhor. As quatro chaves melhoram o desempenho das pessoas pelo fato de influenciar positivamente o seu comportamento. E o comportamento excepcional traz resultados financeiros para a empresa e, em decorrência, para as pessoas que nela trabalham, se houver reconhecimento e recompensa para tanto. Daí, a necessidade de coerência e integração: cada uma das chaves afeta as demais e os resultados comportamentais e financeiros decorrentes devem servir como reforço positivo para que as pessoas se esforcem por melhora-los cada vez mais. O gerente excepcional premia e recompensa financeiramente o desempenho excepcional de seus subordinados. E ele também deve participar dessa recompensa. Tanto sob o aspecto comportamental quanto financeiro. Isso custa caro às empresas? Certamente não representa nenhum custo adicional. Muito pelo contrário. Um meio seguro de agregar valor ao negócio das empresas.
E como começar a rodar esse sistema dentro da empresa? Sem dúvida, começando pelos gerentes. Aplicando as quatro chaves na própria função gerencial. E quem deve fazê-lo? O executivo maior da empresa. Afinal, a função gerencial sempre foi focalizada como o ponto nevrálgico do desempenho empresarial.
Fonte: www.chiavenato.com/artigos/exibe_artigo.asp?id=46

segunda-feira, 4 de maio de 2009

INSPIRE-SE PELOS VALORES, AO INSPIRAR-SE PELO CARISMA

Quase ninguém discorda que precisamos adquirir novas competências, quase que diariamente, para aumentar nossa empregabilidade.
Mas poucos são os que conseguem fugir do lugar comum do binômio "conhecimentos técnicos – habilidades interpessoais" quando resolvem fazer um upgrade nas suas qualificações. Muito tempo e dinheiro são investidos no aprendizado de sofisticadas tecnologias que se tornam perecíveis a uma velocidade inimaginável. E em um arsenal de truques de relacionamento que nem sempre são aplicáveis no duro cotidiano empresarial.
Aumenta o descompasso entre o que as empresas de fato necessitam e as competências que os profissionais percebem que precisam passar a ter. Competências genéricas como técnicas de planejamento, administração do tempo, liderança de reuniões, comunicações, trabalho em equipe, etc, são necessárias, mas não são mais suficientes. Servem para no máximo transformar os participantes em gerentes ou chefes mais eficientes enquanto as empresas necessitam de líderes eficazes, não apenas de pessoas apetrechadas com as novidades tecnológicas ou motivacionais.
Por que? A resposta reside no fato que a maioria das empresas, em quase todos os ramos de atividade, estão ampliando sua capilaridade. A competitividade futura será cada vez mais um reflexo da sua capacidade de identificar e formar líderes em todos os níveis não apenas no topo. Precisam deles para estar mais próximas de seus clientes, para influenciar seus canais de suprimentos, para se relacionar melhor com as comunidades onde operam e para tornar lucrativas as unidades de negócios, e colocar em marcha os projetos de expansão em novos mercados.
Uma das competências que melhor distinguirá se você é um líder eficaz ou um gerente eficiente será a sua capacidade de inspirar pessoas pelos valores, não apenas pelo poder do seu cargo ou pelo seu eventual carisma.
Os modelos de liderança baseados apenas no poder hierárquico ou no carisma estão com os dias contados. Sabemos que "saco vazio não fica em pé" durante muito tempo. E as empresas precisam de líderes com conteúdo. Mas um conteúdo diferente. Não apenas de uma bagagem de conhecimentos sobre o negócio, o mercado e a tecnologia da empresa. Trata-se de um conteúdo intangível, que se traduz em valores capazes de alinhar um grupo de pessoas em torno de uma causa que os apaixone.
O Líder Integral cria clima de ética, integridade, confiança, respeito pelo outro, transparência, aprendizado contínuo, inovação, proatividade, paixão, humildade, inteligência emocional. Cultiva a capacidade de servir clientes, fornecedores, comunidades, parceiros, ao liderado. Encara o empreendedorismo como um estado de espírito, não como sinônimo de pessoa jurídica. O Líder Integral fala aos olhos, não apenas aos ouvidos. Coerente, serve de modelo sobretudo pela sua conduta.
Pratica os valores que defende, não apenas quando está no exercício do seu papel formal de líder. Assim o faz 24 horas por dia: em casa, no clube, na rua, na fila do cinema, no check-in do aeroporto, ao procurar uma vaga para estacionar o carro em um shopping center.
São líderes em tempo integral, mesmo quando são liderados por outros. Já os "líderes de meio turno" se comportam de uma forma no trabalho, defendendo valores esposados pela empresa, mas em outras situações da vida, adotam atitudes incoerentes com o que pregam.
Reflita sobre a hipótese que talvez o seu verdadeiro mapa de competências que vai aumentar sua empregabilidade não esteja apenas nas novas tecnologias que precisa dominar.
Talvez esteja nos valores, atitudes e posturas que você precise consolidar, adquirir e eliminar. Talvez assim você esteja apto a inspirar outros pelos valores e a educar outros não apenas pelo discurso, mas pelo exemplo. Essa a competência intangível que as empresas buscam quando caçam talentos no mercado.
Fonte: www.rh.com.br