GESTÃO EMPRESARIAL DO COLÉGIO SANTA JOANA D'ARC

Caros aluno(a)s,

O Blog do prof. Jorge Luís Cesário fará o link entre professor e aluno.
Local reservado para a publicação de material didático, troca de informações, dúvidas, discussões e opiniões sobre Empreendedorismo & Negócios.


" A VANTAGEM COMPETITIVA DE UMA SOCIEDADE NÃO VIRÁ DA EFICIÊNCIA COM QUE A ESCOLA ENSINA MULTIPLICAÇÃO E TABELA PERIÓDICA, MAS DO MODO COMO ESTIMULA A IMAGINAÇÃO E CRIATIVIDADE."

ALBERT EINSTEIN


terça-feira, 28 de outubro de 2008

TALENTOS

Em uma sala de reunião de uma multinacional, o CEO nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um, ameaça: 'ninguém é insubstituível'.
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta e o CEO se prepara para triturar o atrevido:
Alguma pergunta?
Tenho sim. E o Beethoven?
Como? - o CEO encara o gestor confuso.
O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substitui o Beethoven?
Silêncio.

Comentários Prof. Tafner:

Ouvi essa história esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que quando sai um é só encontrar outro para por no lugar.
Quem substitui Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Dorival Caymmi? Garrincha? Michael Phelps? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Faria Lima? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso?
Todos esses talentos marcaram a História fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem - ou seja - fizeram seu talento brilhar. E, portanto são sim insubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar 'seus gaps'.

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico.
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro.
Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto. Se você ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo e Gisele Bündchen por ter nariz grande. E na sua gestão, o mundo teria perdido todos esses talentos???

Pense nisso!
Fonte: Desconhecida - recebi por email

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

LIDERANÇA PELO EXEMPLO


Antonio Ermírio de Moraes


Uma lição Antonio Ermírio jamais esqueceu. "Era garoto quando ameacei matar uma andorinha. Meu pai tinha um vizinho alemão, robusto e defensor da natureza, que tomou o estilingue da minha mão. Nunca mais pensei em matar uma mosca sequer", contou ele a ISTOÉ. Sorte de poucos, um império já o esperava quando nasceu, a 4 de junho de 1928, em São Paulo. Alfabetizado no tradicional colégio Rio Branco, decidiu seguir a trilha do pai, José Ermírio de Moraes. Em 1945, partiu para o Colorado, nos EUA, para se formar engenheiro metalúrgico na mesma faculdade do patriarca, a Colorado School of Mines. "No dia da minha viagem chovia muito. Os passageiros estavam com os pés lambuzados de lama e o avião decolou com o chão forrado de jornal." Da temporada americana, ele se lembra com nostalgia. "No Natal fui convidado para jantar na casa do professor que eu mais gostava. Isso foi a maior honraria que já recebi na vida." Apelidado de Tony pelos colegas americanos, viveu quatro anos num quarto de pensão ao preço de US$ 10 ao mês. Para economizar, comeu muito sanduíche. Certo dia, um amigo veio correndo lhe contar que ele havia tirado a maior nota da turma, 97. No único dia em que provou uísque na vida, o empresário descobriu que havia nascido com um rim só. Foi socorrido no hospital americano e saiu de lá com a seguinte recomendação: beber muita água.
O retorno ao Brasil, em 1949, não foi tão amistoso como ele esperava. Assim que o pai pôs os olhos no filho em casa, alertou: "Há muito trabalho pela frente. Vou lhe dar um salário e fazer uma experiência com você. Se não der certo, não vou lhe contratar." No mesmo dia Antonio Ermírio encarou seu primeiro dia de trabalho numa das fábricas do grupo Votorantim.
Bastaram seis anos para ele anunciar sua primeira vitória, a fundação de sua própria firma, a Companhia Brasileira de Alumínio, em 1955. Em 1962, Antonio Ermínio assumiu todas as empresas e o grupo não parou de crescer. Inaugurou fábricas de cimento, zinco e níquel. Sem reclamar, ele diz que desde que pisou na Votorantim não tira férias. "Mas minhas viagens de trabalho têm sabor de aventura." Nos anos 70, estava no Ceará em busca de jazidas de cobre. A ausência de restaurantes o obrigou a passar 15 dias comendo fruta-de-conde.
Terno surrado Em 1986, abocanhou 1,1 milhão de eleitores concorrendo ao governo do Estado de São Paulo pelo PTB - perdeu para Orestes Quércia. "Meu pai dizia que política é suja para um homem de empresa e eu o desobedeci", disse o empresário, que se desculpou ajoelhado ao túmulo do pai. Há dez anos investe no teatro. Brasil S/A, peça de sua autoria que estreou em 1996, foi escrita quando ele viajava para Londres, nas 18 horas do vôo. Pediu alguns guardanapos de papel e em cima do cardápio escreveu a peça que já estava em sua mente há tempos. "Para escolher o nome de um dos personagens, abri o cardápio. A primeira palavra que li foi camarão. É isso, o meu personagem se chama Camarão!"
Casado com Maria Regina e pai de nove filhos, é um homem de hábitos simples. Costuma ouvir atento os pedidos de emprego que recebe ao ser reconhecido nas ruas. Dispensa seguranças, não usa carro blindado e - dizem as más-línguas - veste sempre o mesmo terno surrado. Nem aparenta o empresário que, em 1996, foi apontado pela revista americana Forbes como um dos mais ricos do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 5 bilhões.
VOCÊ SABIA?Tomou banho num hotel de beira de estrada em Juazeiro (BA). O "chuveiro" era uma lata com furos por onde escorria a água e o chão limboso exigia que ele usasse meias. Ao desligar o "chuveiro", cortou a mão. Sem hospital por perto, um senhor costurou o ferimento com linha e agulha. "Ficou uma perfeição"


Fonte: Revista ISTO É

EFICIÊNCIA x EFICÁCIA

As organizações que buscam uma melhora contínua de sua performance no mercado tendem a conquistar e manter uma boa carteira de clientes e, conseqüentemente, uma generosa fatia do mercado que lhes proporcionará os lucros e resultados almejados. É o sucesso empresarial que só será alcançado com investimentos em ferramentas de gestão, programas de qualidade, tecnologia e nos recursos humanos.
As inúmeras organizações vencedoras comprovam isso. É preciso contar com as melhores cabeças do mercado e grandes estrategistas para traçar as metas e objetivos da empresa, além dos softwares de gestão, todos empregados de forma eficiente e eficaz, no sentido de se alcançar a plena satisfação dos colaboradores e clientes, e a conseqüente liderança do mercado.
Mas esses dois termos não têm o mesmo significado? Não, não tem. Você pode ser eficiente para atingir seus propósitos utilizando meios e procedimentos poucos eficazes. Um exemplo interessante que retrata bem essa situação paradoxal é o de uma empresa que, necessitando melhorar seus resultados, adota uma política severa, rígida e impopular de redução de custos e contenção de despesas via redução de seu quadro de funcionários. Atinge seus objetivos, porém sem a eficácia que poderia alcançar com uma política mais inteligente. No exemplo, o sucesso alcançado no presente, muito longe de representar uma garantia de prosperidade futura, deixará a empresa numa situação extremamente difícil devido aos desfalques em seus recursos humanos, além da insegurança e desmotivação que tomarão conta do quadro remanescente, repercutindo direta e negativamente na produtividade de cada um. E isto pode ser fatal.
Então como alcançar a mesma eficiência com eficácia? No mesmo exemplo, uma boa alternativa seria a redução temporária dos salários, por exemplo, o suficiente para atingir a economia necessária. Isto seria eficiente e eficaz, pois o objetivo seria atingido da mesma forma e o quadro de funcionários seria mantido até o fim da crise, intacto e sem os inevitáveis traumas e prejuízos impostos pelas demissões em massa.
É claro que quanto mais eficientes forem as iniciativas, as medidas administrativas e as estratégias voltadas a definir a melhor rota para alcançar um sucesso empresarial que leve a liderança do mercado, ou simplesmente para superar crises, tanto melhor para as empresas. Desde que as medidas adotadas sejam igualmente eficazes, de modo que as metas sejam atingidas sem os indesejáveis efeitos colaterais nocivos às organizações, principalmente aqueles que acabam por determinar prejuízos na qualidade de seus recursos humanos. Afinal, eles são o maior patrimônio e a razão da existência de qualquer organização, empresarial ou não. Pois sem eles, manter uma carteira de clientes e conquistar a preferência de novos consumidores, clientes potenciais de seus produtos/serviços, será uma missão impossível.
Fonte: economiaonline