GESTÃO EMPRESARIAL DO COLÉGIO SANTA JOANA D'ARC

Caros aluno(a)s,

O Blog do prof. Jorge Luís Cesário fará o link entre professor e aluno.
Local reservado para a publicação de material didático, troca de informações, dúvidas, discussões e opiniões sobre Empreendedorismo & Negócios.


" A VANTAGEM COMPETITIVA DE UMA SOCIEDADE NÃO VIRÁ DA EFICIÊNCIA COM QUE A ESCOLA ENSINA MULTIPLICAÇÃO E TABELA PERIÓDICA, MAS DO MODO COMO ESTIMULA A IMAGINAÇÃO E CRIATIVIDADE."

ALBERT EINSTEIN


quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Tema para discussão

Em política, costuma-se dizer que as coisas não acontecem porque "falta vontade política!"

Que tipo de vontade falta quando as coisas não acontecem numa empresa?

Dê sua colaboração, opine sobre o tema.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

ALERTA AS EMPRESAS: A MOTIVAÇÃO PODE ENTRAR EM FALÊNCIA

Dados do Sebrae apontam que quase a metade das micro e pequenas empresas do Brasil não chegam a completar dois anos de existência e fecham as portas.

Dentre os principais fatores que contribuem para esta mortalidade precoce estão:

· Burocracia e tributação excessivas;
· Dificuldades de acesso a créditos;
· Falta de planejamento.

Além disso, quem atua no campo corporativo sabe que outro item deve ser levado em consideração: a falência motivacional dos profissionais. Afinal, sem colaboradores comprometidos com o negócio e que "vistam a camisa da empresa", não há organização que sobreviva por muito tempo.
Diante disso, as companhias criam ações que objetivam motivas as pessoas, mas nem sempre os resultados são satisfatórios e todo o investimento de tempo e dinheiro vai "ralo abaixo".

Surge, então, um questionamento:

O que fazer para não ser contaminado pela "falência motivacional"?

Para responder essa pergunta, o RH.com.br entrevistou Gilclér Regina, consultor organizacional e especialista em motivação. "O treinamento com foco motivacional e não somente show de apresentação deve ser algo que leva bom-humor com conhecimento, técnicas de trabalho com emoção. Mostrar o trabalho com perfil de paixão ajuda muito neste processo de mudança e em sua manutenção", defende.

Se o ambiente da organização em que você atua não é dos mais favoráveis, esse é um texto que poderá ajudá-lo a encontrar a "raiz" da questão e, dessa forma, solucionar o problema o mais breve possível. Confira a entrevista na íntegra e pense sobre o assunto.

RH.com.br - No universo corporativo, vê-se que as empresas buscam motivar os colaboradores, gastam cifras elevadas em programas e que, em alguns casos culminam no fracasso. Onde está o erro das empresas?

Gilclér Regina - Acredito que o erro número "um" é não perguntar o que é que motiva. O problema fica concentrado na falsa expectativa, ou seja, enquanto alguns esperam ganhar uma viagem recebem um bônus financeiro e outros que esperavam receber o bônus financeiro ganham uma viagem. Costumo dizer que uma empresa nunca quebra hoje, quebra cinco anos antes e isso não é falência financeira é falência motivacional. A idéia de futuro no mundo que vivemos hoje não é uma repetição do passado. Motivação não é cesta básica.
As pessoas tratam a motivação como se ela fosse uma festa de final de ano, uma confraternização. Não. Motivação é coisa séria, é ciência, é estudo do comportamento humano e quanto mais competitividade, quanto mais feroz for uma economia, mais ousadas serão as ações de marketing, as ferramentas de gestão e ganha muito em importância a motivação humana.

RH - Por que A motivação está em constante processo de mudanças?

Gilclér Regina - Porque o mundo muda constantemente e, por consequência, as pessoas mudam também, as organizações mudam. O que motivava ontem já não motiva hoje. As expectativas também mudaram. O perfil das pessoas que trabalham hoje em relação aos trabalhadores de 10 ou 20 anos atrás é muito diferente, a tecnologia entrou com força total, sem volta, e o ser humano nesse contexto tem novas motivações para um perfil completamente novo de trabalho. Ser humano é sempre ser humano, está sempre em adaptação. O homem é 10% vocação e 90% adaptação e com isso vai quebrando paradigmas. Einstein dizia: "Traga o interesse para as coisas que você faz e elas acontecem".

RH - A quem cabe a responsabilidade da motivação: ao colaborador ou à alta direção?

Gilclér Regina - São dois os caminhos. A empresa que quer um pessoal comprometido, vibrante, jamais pode descuidar desta parte comportamental e motivacional de sua equipe de trabalho, seja por via de treinamentos, planos de incentivos, compartilhamento de interesses e desenvolvimento da carreira de cada um. Porém, o colaborador que achar que toda essa responsabilidade é da alta direção está no lugar errado. A primeira coisa que ele tem que pensar é: "Se eu não investir em mim, quem vai investir?". Quem quer beber água limpa tem que chegar primeiro. O princípio básico do sucesso se chama comprometimento. Essa é a questão: a mesma engrenagem que constrói o sucesso também fabrica o fracasso. O desvio de rota é a atitude do ser humano. E o melhor de tudo isso é que é o próprio ser humano que escolhe o caminho.

São sempre dois tipos de pessoas:

· Os motivados que fazem;
· Os desmotivados que reclamam. E estes, culpam o mundo pelos seus insucessos. Estão esperando algum milagre cair do céu até hoje.

RH - A motivação é um estado de espírito individual que pode se tornar coletivo?

Gilclér Regina - O interessante nesta questão é que como quase tudo no mundo existe sempre duas situações, sempre dois lados, sempre a escolha de qual caminho seguir está presente. Assim, entendo que a motivação é algo individual, mas seu reflexo atinge o coletivo, logo ela também é coletiva, é grupal. É por esta e por outras que atuamos muito em palestras desenvolvendo equipes, acirrando a competição sadia, buscando o time que converge para o alvo, para as metas, os objetivos e até mesmo os ideais. Da mesma forma que tomamos banho com xampus e sabonetes deveríamos tomar banhos de estado de espírito. Isso nos torna mais felizes, mais produtivos e eficazes e por aproximar as técnicas de trabalho às ferramentas motivacionais, faz com que tanto no plano individual como no coletivo se apresentem os melhores resultados.

RH - Geralmente, em suas palestras o Sr. cita o termo "falência motivacional". Essa expressão é sinônimo para uma "simples" desmotivação ou é um estágio corporativo muito mais preocupante?

Gilclér Regina - Novamente as duas coisas. No campo pessoal pode ser esta simples desmotivação, talvez até algo momentâneo, mas que se não tratada acaba regredindo para coisas piores. Mas o principal alvo desta afirmação é este estágio corporativo que realmente preocupa e é isso que nos faz dizer que uma empresa não quebra hoje, quebra cinco anos antes. É algo que vem corroendo, minando as energias, cegando aos poucos, mascarando a verdade. Eu atuava como consultor em uma indústria alimentícia e todos os sábados os representantes traziam os produtos da concorrência para análise e o responsável pela criação dos produtos era chamado, experimentava e jogava no lixo dizendo que os produtos não prestavam. Um dia dei uma ideia aos representantes e pegamos o produto da empresa e reembalamos com a caixa e embalagem da concorrência. Quando o gerente de produtos foi chamado naquele sábado, mal experimentou o produto da "concorrência" que na verdade era o dele, jogou logo no lixo e disse que não prestava, citando outros palavrões que não cabe aqui dizer. Esse tipo de mascaração da verdade, mina aos poucos a resistência da empresa, da marca, das mudanças necessárias que nunca mudam e, por este tipo de ignorância e outras, acaba provocando a falência motivacional da empresa, do negócio, das pessoas. E por conseqüência, a falência financeira.

RH - A falência motivacional pode ser revertida?

Gilclér Regina - Nenhum animal conhecido na Terra supera o ser humano que nasce com um cérebro do tamanho de um tomate e na sua fase adulta tem o tamanho de um pequeno mamão. O ser humano é cérebro, mas também é sentimento. Você não pode chegar para alguém e dizer: "Lá fora você sente, aqui dentro você pensa". É claro que o ideal é ter o foco no trabalho e é isso que constrói o sucesso, mas para que isso aconteça a pessoa tem que estar de bem com a vida, consigo mesma. É preciso prestar mais atenção aos detalhes, saber aceitar as diferenças individuais e trabalhar o potencial de cada um para o bem do grupo, da equipe, do coletivo, dos resultados. Já vi algumas empresas reverterem esse quadro, onde imperava um ambiente pesado, onde as pessoas viam inimigos por todos os lados e hoje vivem um ambiente de camaradagem, de comprometimento, de foco e a empresa com os seus bons resultados figura entre as melhores, inclusive para se trabalhar reconhecida pelos mecanismos de pesquisa.

RH - Quando uma empresa diagnostica uma falência motivacional, o que deve ser feito em primeiro lugar?

Gilclér Regina - Partir imediatamente para a mudança. Criar mecanismos que integrem a equipe de trabalho com o foco da empresa. Identificar as necessidades individuais, as carências, perceber se há neste processo pessoas certas em lugares errados e pessoas erradas em lugares certos e proceder imediatamente à correção de rota. O treinamento com foco motivacional e não somente show de apresentação deve ser algo que leva bom-humor com conhecimento, técnicas de trabalho com emoção, mostrar o trabalho com perfil de paixão ajuda muito neste processo de mudança e em sua manutenção. No Brasil, essa consciência começa a despertar mais forte agora. Até, então, as empresas treinavam técnicas e fim. Não entendiam que tudo o que faz a tecnologia funcionar, todos os processos de trabalho, todo o sistema de organização, os métodos precisam de pessoas motivadas, comprometidas, atoladas de boa motivação até o pescoço. Mas volto a dizer, motivação não é cesta básica, é motivação com responsabilidade pelo perfil da empresa, do negócio, suas políticas, sua filosofia, seu respeito aos membros da equipe, a reciprocidade com as pessoas. Não se admite em pleno século 21 uma pessoa trabalhar sem que seja com uma visão de ação, de resultados, de crescimento. O ser humano não quer se sentir um figurante, ele quer se sentir participante.

RH - Como a área de RH deve se comportar diante da falência motivacional?

Gilclér Regina - A área de RH é a que considero de maior importância porque ela pode e deve integrar as pessoas, os departamentos, em todo o processo. É ela que cria toda essa integração, que deve identificar as necessidades de um lado da empresa e do outro lado das pessoas da equipe. E ao trabalhar as equipes, perceber as individualidades, também muito importantes no sistema, identificar os talentos, para que a empresa possa investir mais nestes. Reter estes talentos que serão de grande importância para a presença da empresa na alta competição de mercado. A área de RH deve funcionar como o grande elo de ligação entre o perfil do negócio, suas táticas e estratégias com o desempenho das pessoas, o perfil necessário dos cargos e funções, a integração destes com outros departamentos e com o próprio trabalho. Para tal, deve buscar recursos dentro ou fora da organização, de treinamentos técnicos e motivacionais, que atendam a sua necessidade, que ajudem a dar consistência ao programa desenvolvido. Tudo isso que falei deve ser também no campo preventivo, porque tem muita empresa que participa no mercado, tem sua área de RH definida, mas está em um processo lento de óbito anunciado através da falência motivacional de sua equipe de trabalho e por tabela todo o resto, tecnologia, sistemas, processos, tudo, que um dia cai sem a presença de pessoas comprometidas, entusiasmadas com o seu trabalho, com sua marca, com sua empresa.

RH - Quais os melhores mecanismos para se identificar um quadro de falência motivacional?

Gilclér Regina - Existem vários, podemos citar aqui a pesquisa de ambiente, conhecida como pesquisa de clima, que procura identificar onde pode estar ocorrendo algum estrangulamento no sistema de trabalho, ambiente, expectativa das pessoas e diante do resultado partir para a ação, estabelecendo estratégias para melhorar a motivação das equipes. Existem muitas outras formas de "sentir" a equipe, o ambiente, a motivação dos times e mesmo a individualidade das pessoas e seu convívio com o conjunto. Ações como "café da manhã com a liderança" vejo como bem-vindos, onde se internaliza o que está acontecendo em nível de direção, quais os rumos do negócio, quais as expectativas que se tem das pessoas e ao mesmo tempo sentir quais as expectativas que as pessoas têm em relação à empresa ou ao departamento, à unidade, sentir se há identificação e comprometimento do grupo, se estão estáveis ou mesmo se existem focos a serem reparados. Vejo como positivas também as conversas individuais sobre um plano de carreira e no plano pessoal deixar as claras as expectativas das duas partes, empresa e funcionário e se são compatíveis entre si.
Fonte: www.rh.com.br

domingo, 25 de janeiro de 2009

AONDE VOCÊ QUER CHEGAR?

Por Renato Fridschtein

“As tarefas começadas a contento, têm grandes possibilidades de terminarem bem."
Sófocles (496-406 AC)

Dizem que o Brasil fecha no natal e só abre depois do carnaval. E que na Bahia dura ainda mais um mês. Outros acham que este ano já começou e não estão pra perder tempo. O que eles estão fazendo?

O que as grandes empresas e as empresas de sucesso estão fazendo neste exato momento em que se inicia o ano de 2009, e em todos os anos, por sinal?

Ganhou um doce se respondeu: seções de planejamento estratégico.

A importância do planejamento

Isso acontece todo ano, nesta época, nas empresas que almejam ter algum sucesso durante o período.

Em resumo, podemos definir Planejamento Estratégico (PE) como a arte de estabelecer objetivos e os meios de atingi-los.

No presente artigo, vou me concentrar no passo inicial de qualquer plano de ação:

· Estabelecer objetivos.

Desenvolver o hábito de estabelecer objetivos em base regular, para sua empresa e mesmo para a sua vida pessoal, é uma das principais atitudes que permite alcançá-los e pertence a pessoas de sucesso, nos diversos ramos das relações humanas.

Diferença entre objetivos e metas

Pode parecer simples, óbvio até, mas a verdade é que a maior parte das pessoas confunde objetivos e metas, que dirá, definir objetivos concretos e alcançáveis.

Quantas pessoas que você conhece costumam dizer o quanto se sentem perdidas?

Pergunte a elas se já pensaram em definir um objetivo para suas vidas?

Em alguns dicionários, as duas palavras têm o mesmo significado e a rigor, tem mesmo, mas você vai entender a diferença que estabeleço entre as duas em um instante.





Para um bom planejamento, é de grande importância diferenciar uma coisa da outra.

Considere OBJETIVO como sendo o resultado mais importante que você quer alcançar e METAS como os resultados intermediários que você precisa atingir para alcançar o objetivo final.

Em outras palavras, você define um objetivo, que pode ser algo mais ou menos complexo, como sendo o norte do plano. Em seguida, você o ‘quebra’ em metas mais fáceis de atingir. Diz o bom senso que atingindo as metas, uma a uma, ao final terá alcançado o objetivo.

Qual o seu objetivo?

Qual o seu objetivo ao fazer negócios na Internet?

Talvez você diga: “ganhar dinheiro”, mas isso não é um objetivo e sim uma meta.

Afinal, você quer fazer dinheiro PARA alguma coisa e não apenas pelo gosto do dinheiro (prefiro acreditar que meus leitores não sejam tão mesquinhos assim).

Digamos então que o seu objetivo seja comprar uma casa nova. A casa tem um valor, sei lá, 50 mil reais está bom para você?

Em quanto tempo você pretende adquirir esta casa? Que tal um plano para pagá-la em um anos apenas?

Agora temos um objetivo concreto estabelecido: Comprar uma casa no valor de 50 mil reais em 1 ano.

Assim você já sabe o que é estabelecer um objetivo concreto. Vamos entender as metas.

Pegue o objetivo definido no exemplo e pense nos passos que terá de dar para alcançá-lo:

Encontrar uma casa de aparência e no local de sua escolha no valor de R$ 50.000,00
Definir um plano para obter a receita (50 mil reais) em 12 meses, mantendo ou elevando o seu padrão de vida neste meio tempo.

Isso significa, bolar uma forma de faturar R$ 4.200,00 a mais por mês.

E por aí vai. Como vê, você terá de estabelecer planos para atingir cada uma dessas metas.


Estabelecendo objetivos

As dicas a seguir, de James Manktelow do site MindTools.com, vão te ajudar a definir seus objetivos:

1. Defina cada objetivo e meta de forma positiva – dizer “Executar bem esta técnica” é melhor do que dizer “Não cometer este erro tolo”.

2. Seja preciso – defina um objetivo preciso, pondo datas, tempos e montantes para que você possa medir os resultados.

3. Estabeleça prioridades – quando você tem diversas metas, dê a cada uma a sua prioridade, isso ajuda a focar no que interessa e assim você não perde tempo com coisas sem importância.

4. Escreva seus objetivos – isso concretiza suas metas e lhes dá mais força.

5. Mantenha as metas do dia a dia pequenas – parecem que as metas complicadas nunca são alcançadas. Mantendo-as pequenas é mais fácil e rápido de alcançá-las. Derive suas metas de hoje a partir de metas maiores.

6. Estabeleça metas de performance e não de resultados – existem coisas fora do seu controle que podem dificultar determinados resultados de acontecer. Com metas de performance onde você procura melhorar tem mais controle de seu alcance e tem muito mais satisfação.

7. Estabeleça metas realísticas – é importante definir metas que você possa alcançar. Evite iludir-se com planos grandiosos e planos impostos de fora. Você é quem sabe o seu ritmo.

8. Não estabeleça metas muito pequenas – tão importante quanto não se impor objetivos grandes demais, é não fazê-los pequenos demais. As pessoas tendem a fazer isso quando estão com medo ou preguiça e ficam estagnadas. Suas metas devem estar ligeiramente acima de seu patamar atual, mas que você acredite que possa alcançá-los.

9. Estabeleça metas que acredita poder atingir – a sua crença em que pode realizar algo sempre será o primeiro passo para fazê-lo.

Não importa se você está lendo este artigo em outro mês que não o de janeiro, sem uma estratégia é muito difícil progredir, portanto, se não tem nenhum plano, nenhum objetivo concreto, está na hora de parar e se preparar.

E o mais importante, depois de ter seus objetivos e planos prontos: parta para ação.