GESTÃO EMPRESARIAL DO COLÉGIO SANTA JOANA D'ARC

Caros aluno(a)s,

O Blog do prof. Jorge Luís Cesário fará o link entre professor e aluno.
Local reservado para a publicação de material didático, troca de informações, dúvidas, discussões e opiniões sobre Empreendedorismo & Negócios.


" A VANTAGEM COMPETITIVA DE UMA SOCIEDADE NÃO VIRÁ DA EFICIÊNCIA COM QUE A ESCOLA ENSINA MULTIPLICAÇÃO E TABELA PERIÓDICA, MAS DO MODO COMO ESTIMULA A IMAGINAÇÃO E CRIATIVIDADE."

ALBERT EINSTEIN


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Alunos do curso de planejamento postarei aqui nossas aulas.


sábado, 27 de junho de 2009

UNICEF RECOMENDA QUE BRASIL INVISTA 8% DO PIB EM EDUCAÇÃO

O Brasil precisa investir pelo menos 8% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação para conseguir reverter as desigualdades de acesso e os problemas de qualidade que ainda persistem. A avaliação foi feita pela representante do Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef) no país, Marie-Pierre Pirier, durante o lançamento do relatório Situação da Infância e da Adolescência Brasileira 2009 — O Direito de Aprender.

O dado mais recente divulgado pelo Ministério da Educação é de 2007 e aponta que o gasto público do país na área correspondeu a 4,6% do PIB. O ministro Fernando Haddad defende que o investimento público em educação deve ser de 6% do PIB, média do que aplicado em países desenvolvidos.

Mas Marie-Pierre aponta que países que enfrentaram situação semelhante a do Brasil e precisavam reverter "dívidas históricas" com a educação, como a Coréia, o Japão e a Irlanda, obtiveram bons resultados após aumentarem os investimento na área para mais de 6%.

— Não é de um dia para o outro, mas é uma visão que colocamos para o debate. Sabemos que isso faria diferença e o Brasil tem como fazer essa escolha — afirmou a representante do Unicef.

Além de um aumento no investimento em educação, o relatório recomenda a ampliação da obrigatoriedade do ensino da atual faixa etária dos 7 aos 14 anos, que compreende o ensino fundamental, para o período dos 4 aos 17 anos, incluindo a educação infantil e o ensino médio.

Marie-Pierre fez um apelo ao Congresso Nacional para que a Casa aprove uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que determina essa mudança. O projeto também prevê o aumento dos recursos para educação em cerca de R$ 7 bilhões ao ano. Na avaliação da representante, o Brasil precisa melhorar a articulação entre os vários setores do governo e da sociedade civil em um esforço para garantir o direto à educação.

— O desempenho escolar não depende só da escola, mas o apelo estratégico dela é muito importante na vida da criança. No relatório nós chamamos a importância para o envolvimento do setor da saúde, por exemplo. Porque uma criança desnutrida, doente ou em situação de violência não consegue aprender — explicou.

Ela ressaltou também que o Brasil tem condições de garantir a universalização, desde que o foco do trabalho esteja no atendimento individual das crianças e dos adolescentes.

— Nós não podemos falar de números, temos que falar de crianças com nome e endereço — afirmou.

Para a coordenadora do Programa de Educação do Unicef, Maria de Salete Silva, mesmo que as recomendações sejam seguidas, os resultados só poderão ser percebidos a longo prazo.

— Algumas mudanças no país são mudanças de décadas. Mudanças radicais em educação têm resultados em ciclos que são ciclos semelhantes aos de estudo de 15 ou 20 anos — avaliou Maria de Salete.

Fonte: Zero Hora
27/06/2009

sexta-feira, 26 de junho de 2009

FUNCIONÁRIOS DE BEM COM O RELÓGIO

Fator importante para o aumento da produtividade nas empresas, a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) vem ganhando cada vez mais espaço dentro das organizações. Nos últimos anos, consequentemente, o cenário corporativo exige das companhias mais atenção aos seus colaboradores. Sendo assim, as organizações passaram a respeitar o capital humano e a pensar no bem-estar de seus funcionários.
Muitas corporações adotaram políticas de qualidade de vida, incorporando benefícios que proporcionam saúde e conforto aos seus colaboradores. Além de obterem maior envolvimento das pessoas no desenvolvimento do trabalho, estas, por sua vez, sentem-se mais dispostas, melhorando, assim, a performance durante a realização nas suas respectivas atividades.
Preocupada com o equilíbrio da vida pessoal e profissional, como também, interessada em oferecer uma vantagem competitiva, a P&G Brasil oferece aos seus colaboradores uma cultura de promoção interna, visando à construção de uma longa e bem-sucedida carreira na companhia. No entanto, para tornar essa política possível, a organização oferece um estruturado programa de Qualidade de Vida que inclui diversos benefícios como, por exemplo, a flexibilidade no horário, tanto no início como no final do expediente.
A matriz da companhia está localizada em Cincinnati, Ohio, nos Estados Unidos. Possui operações em 80 países e 114 fábricas em todo o mundo. No Brasil, iniciou suas operações em 1988 e, atualmente, emprega cerca de 2.800 funcionários no escritório central de São Paulo e nas fábricas de Louveira (SP), com a produção de fraldas, absorventes femininos, xampus, condicionadores e pomada para assaduras; de Anchieta (SP), detergentes em pó; de Salvador (BA), matéria-prima para detergentes em pó; e de Manaus (AM), com a fabricação de lâminas de barbear e escovas dentais.
Implantada em 2005, a política de Horário Flexível da P&G Brasil tem o objetivo de assegurar flexibilidade para os funcionários estabelecerem seus horários de trabalho, dentro das opções apresentadas, de forma que atenda tanto às necessidades do negócio como as de cada pessoa. O colaborador tem a liberdade de escolher o horário que melhor lhe convém, dentre as opções oferecidas: das 8h às 17h; das 8h30 às 17h30 ou das 9h às 18h.
De acordo com Thais Leite, gerente de RH, uma vez que a P&G Brasil valoriza o trabalho em equipe, esta prática estabelece um período durante o dia em que todos os profissionais deverão estar no escritório, para haver interação entre os líderes e as equipes. "As reuniões e os trabalhos em grupo deverão ser marcados dentro do período determinado, que se inicia às 9h e termina às 17h. Dessa forma, todos podem participar", explica ao acrescentar que a política é aplicada aos funcionários do escritório, não incluindo os colaboradores das fábricas - em função do formato e organização das linhas de produção.
Implantação - Para implantar essa política, a empresa tomou como base alguns princípios.
Dentre eles, estão:
1) Os interesses da companhia e dos indivíduos são inseparáveis.
2) Demonstração de respeito. Nesse caso os funcionários podem atender às crescentes demandas do negócio, contribuindo no seu potencial máximo, ao mesmo tempo em que ocorre o equilíbrio entre seus objetivos e interesses pessoais.
3) Foco estratégico no trabalho.


Segundo Thais Leite, o processo para a elaboração dessa iniciativa foi desenvolvido pela área de Recursos Humanos em parceria com o Departamento Jurídico. "Foram realizadas pesquisas para entender qual a prática do mercado e a tendência que estava sendo utilizadas.
Além disso, houve uma avaliação e aprovação do sindicato", declara, ao relembrar que a receptividade dos colaboradores foi excelente, pois existe uma grande participação do público interno. Além disso, ela enfatiza que os profissionais também perceberam as vantagens desta flexibilidade no cotidiano.
Na prática - A gerente de RH da P&G Brasil conta que os funcionários que marcam ponto devem alinhar o horário flexível com o gerente imediato, para que os ajustes necessários sejam feitos no cartão de marcação de ponto. "Os demais administram o horário de acordo com a agenda e a necessidade da companhia - core hour - 9h às 17h", completa.
De acordo com ela, se houver algum caso de abuso no limite do horário, o que poderá ocorrer é uma advertência formal. "É responsabilidade do gerente imediato a supervisão da utilização das políticas e benefícios da organização", informa ao ressaltar que o papel do RH nesse processo é acompanhar a utilização da política, medir os resultados e fazer ajustes, quando necessário.
Sem dúvida alguma a iniciativa de flexibilidade de horário trouxe vantagens aos colaboradores e à organização. Com a implantação dessa política, os funcionários podem administrar melhor seus compromissos pessoais e profissionais, trazendo mais motivação e orgulho em relação à empresa.
Outras ações - Os colaboradores da P&G Brasil contam também com outras ações que proporcionam flexibilidade. Um desses exemplos é a política da "Semana Comprimida". O propósito deste processo é fornecer um método alternativo de trabalhar as horas da semana, que atenda tanto às expectativas da empresa como os interesses dos indivíduos, objetivando um melhor equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal.
"A política consiste em flexibilizar o horário dos funcionários, permitindo que eles saiam do trabalho 2 ou 4 horas mais cedo nas sextas-feiras, ou cheguem 2 ou 4 horas mais tarde às segundas-feiras", destaca Thais Leite. Por fim, ela diz que a compensação das horas de expediente se dará posteriormente, trabalhando-se meia hora ou uma hora adicional de segunda a quinta-feira, respectivamente para quem se beneficiou de 2 ou 4 horas.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - PEÇA FUNDAMENTAL PARA AS EMPRESAS

É cada vez maior o número de empresas que, diante da complexidade no cenário empresarial e de tantas turbulências e incertezas, estão buscando ferramentas e técnicas que as auxiliem no processo gerencial. O Planejamento Estratégico é uma das possibilidades e se mostra como instrumento indispensável para a manutenção e crescimento das empresas, principalmente em tempos de crise.
O especialista em novos negócios, Renato Senatore, afirma que ao contrário do que alguns pensam, projetos deste tipo são importantes também para pequenas e médias empresas. No mercado atual uma importante condição para sobrevivência das instituições está ligada à clara definição de seus objetivos e ao traçado antecipado dos possíveis caminhos a serem percorridos para atingi-los.
Senatore usa um case atual para exemplificar a relevância que o planejamento possui.
"Nas últimas semanas vimos o caso da Fiat, que fez oferta pelas atividades da General Motors na América Latina, esse é um exemplo de como o mercado é rotativo, e principalmente, de quão importante é a inovação e o planejamento nas organizações, ou seja, a GM, que é uma das grandes montadoras do mundo, não se renovou, manteve seu padrão com carros potentes, exuberantes e, consequentemente, caros e "gastões", quando o mercado pedia o contrário".
Segundo o especialista, devido à grande repercussão das questões ambientais e dos reflexos que a crise econômica traz para os vários setores, há a necessidade de que empresas renovem seus processos e produtos. "Atualmente, a palavra de ordem é economia, seja monetária ou de recursos naturais, sendo assim a Fiat foi correta em suas alterações, renovou sua frota, tem carros modernos, que gastam e custam pouco, daí boa parte da responsabilidade de seu crescimento". Senatore afirma que as empresas precisam entender, que é necessário acompanhar o mercado, e que não adianta apostar em estratégias que deram certo no passado, e hoje são obsoletas. E nesse âmbito o planejamento estratégico é uma ferramenta indispensável.
No exemplo usado pelo especialista observa-se a inversão de papéis entre as duas empresas, sendo que em 2000, a GM comprou 20% do capital da FIAT em troca de 5% de seu capital. O negócio se mostrou infrutífero, pois em fevereiro de 2005, a GM anunciou o fim da transação.
Fonte: www.administradores.com.br

quinta-feira, 21 de maio de 2009

AS 4 CHAVES DA FUNÇÃO GERENCIAL

A função gerencial sempre foi focalizada como o ponto nevrálgico do desempenho empresarial. Isso foi no passado, é no presente e continuará sendo no futuro. O sucesso das empresas depende direta ou indiretamente do sucesso dos gerentes em suas atividades internas ou externas. O trabalho gerencial é fundamental na definição e alcance dos objetivos organizacionais, na formulação e implementação de estratégias e na realização da visão de futuro da empresa. A condução motivadora das pessoas, a plena utilização da tecnologia disponível, o atendimento sofisticado ao cliente, o mapeamento ambiental, a busca incessante de benchmarks, a varredura da concorrência, o impulso pela qualidade e produtividade são aspectos que dependem basicamente da atuação gerencial. Para alcançar seus desígnios e consolidar suas premissas a empresa se fundamenta no trabalho dos gerentes. Estes são os responsáveis pela adequação de toda a base organizacional aos requisitos do negócio da empresa. Todavia, os gerentes são seres humanos sujeitos a variações individuais decorrentes de fatores genéticos e de fatores de aprendizagem. E é isso que faz a diferença.
Por que razão alguns gerentes fazem um trabalho excelente, enquanto outros mourejam na mediocridade? Por que alguns conseguem visibilidade o sucesso, enquanto outros ficam na escuridão? Seria uma questão de personalidade? Ou de estilo gerencial? Como explicar o fato de que em certas situações alguns gerentes se dão bem e outros se dão mal?
Uma pesquisa recente mostrou que talentos humanos e a motivação são aspectos tópicos e locais nas empresas onde os gerentes são capazes de criar um excelente lugar para se trabalhar. Ao estudar o melhor lugar para trabalhar, a pesquisa revelou que alguns gerentes – os gerentes excelentes – fazem coisas diferentes da média. Eles se sobressaem dos demais gerentes em quatro aspectos básicos e fundamentais. Essas quatro chaves da função gerencial podem ser correlacionadas com resultados da empresa, como lucratividade, produtividade, segurança, retenção e lealdade do cliente. Os resultados são incríveis.
A PRIMEIRA DAS QUATRO CHAVES DOS GERENTES EXCELENTES É A CAPACIDADE DE SELECIONAR E ESCOLHER TALENTOS:

Talentos são dotados de habilidades, conhecimento e competências que podem crescer, impulsionar e produzir resultados igualmente excelentes. Gerentes excelentes sabem cercar-se de pessoas excelentes para o seu trabalho. Eles conseguem selecionar, posicionar e fazer crescer as pessoas de acordo com suas forças e potencialidades. Embora a sabedoria convencional ponha forte ênfase na experiência profissional ou no currículo pessoal ou ainda no que as pessoas aprenderam a fazer, os gerentes excepcionais miram o potencial futuro. Eles sabem criar e formar uma equipe talentosa, criativa e empreendedora. Como? Enfatizam a seleção do pessoal de sua equipe e têm um faro impressionante para o talento e potencialidade dos candidatos. Sabem escolher. Sabem colocar as pessoas nos lugares certos onde elas terão mais futuro. Sabem treinar e preparar sua equipe para dota-la das habilidades e competências necessárias. Sabem interagir com a equipe. Sabem motivar, reconhecer e recompensar as pessoas pelos resultados alcançados. São líderes renovadores e não simplesmente líderes de manutenção do statu quo. Isso significa saber buscar, reunir, integrar, aplicar, manter, desenvolver, motivar e reter talentos em sua equipe.
A SEGUNDA CHAVE É SABER DEFINIR OS RESULTADOS CERTOS A SEREM ALCANÇADOS.

Gerentes excepcionais definem o trabalho das pessoas em termos de metas e resultados desejados, quanto cada pessoa deve oferecer como contribuição à equipe e como ela pode afetar positivamente o cliente. Sabem negociar e consensar objetivos e metas com seus subordinados. Mas sabem também dota-los dos recursos necessários para tal empreendimento. Esses recursos são entendidos como: guia, orientação, transmissão de conhecimento, habilidades, competências, liderança, motivação, reconhecimento, recompensa. Muita recompensa. Gerentes excepcionais compreendem que o real empowerment não é apenas uma permissão para que as pessoas façam o que quiserem, mas a liberdade de encontrar sua melhor expressão pessoal no trabalho. Gerentes excepcionais ajudam e encorajam as pessoas a fazer o que elas pensam que pode ser feito e então as apóiam para faze-lo. Muitas vezes, vão mais além: endossam as pessoas. Isso significa confiar em que as pessoas saberão encontrar os meios para alcançar os objetivos e trazer os resultados esperados. O seu papel é o de incentivar, alavancar, avalizar, impulsionar e não controlar ou obstaculizar o comportamento das pessoas.
A TERCEIRA CHAVE É O FOCO NAS FORTALEZAS.

Este é um outro aspecto significativo do trabalho gerencial: saber quais são os pontos fortes e fracos de seus subordinados e reunir uma equipe cujos pontos fortes reúnam todas as competências necessárias e requeridas para o sucesso do trabalho. O gerente excepcional tem uma profunda intuição a respeito das forças de cada membro da equipe e sabe utiliza-las ao máximo. Ele sabe avaliar continuamente o desempenho da equipe e redimensioná-lo para obter o máximo possível. Ele consegue fazer da avaliação do desempenho um instrumento de aplicação e concentração de competências. O foco nas fortalezas é fundamental para o gerente excepcional conhecer profundamente as potencialidades de sua equipe e utiliza-las ao máximo. Ele é um condutor de talentos. Mesmo com uma equipe média onde não haja nenhum grande expoente, o gerente excelente sabe orquestra-la e integra-la para alcançar o máximo dela. Por outro lado, sabe também avaliar os pontos fracos e nevrálgicos e incentivar os subordinados a corrigi-los ou ultrapassa-los. Ele é um treinador. Em suma, o gerente excepcional sabe utilizar plenamente os recursos pessoais de sua equipe, bem como corrigir suas inadequações e fraquezas. Isso requer alta dose de percepção humana.

A QUARTA CHAVE É BUSCAR A ADEQUAÇÃO CORRETA DOS TRÊS ASPECTOS ACIMA.

Trata-se da mistura do bolo, da sintonia fina ou de compor o conjunto ótimo. Isso significa criar uma cultura de excelência e desenvolver na equipe uma mentalidade de sempre se aperfeiçoar e melhorar continuamente. Saber reunir talentos, definir resultados certos e focar as forças e competências disponíveis. Essa é a adequação correta. Gerentes excepcionais conseguem fazer essas três coisas juntas de modo que cada uma delas promova e impulsione as outras. Eles conseguem criar e promover uma cultura onde as pessoas são escolhidas pelo seu talento, motivadas pela tarefa que executam e incentivadas pelos resultados que alcançam. O papel de cada pessoa decorre de suas fortalezas e competências pessoais. Assim, as pessoas são avaliadas pelas suas contribuições tanto à equipe, como ao cliente ou à empresa como um todo. Um verdadeiro círculo virtuoso que se caracteriza pelo reforço positivo do desempenho excelente através do reconhecimento e recompensa pela contribuição de cada um. Isso requer um contínuo balanço entre exigir e conceder, entre cobrar e pagar, entre impor desafios e promover o reconhecimento e recompensa pelo sucesso alcançado.
As quatro chaves da função da gerência requerem alta dose de coerência. Cada uma delas deve ser visualizada no conjunto sob o ponto de vista comportamental e financeiro. Vamos explicar melhor. As quatro chaves melhoram o desempenho das pessoas pelo fato de influenciar positivamente o seu comportamento. E o comportamento excepcional traz resultados financeiros para a empresa e, em decorrência, para as pessoas que nela trabalham, se houver reconhecimento e recompensa para tanto. Daí, a necessidade de coerência e integração: cada uma das chaves afeta as demais e os resultados comportamentais e financeiros decorrentes devem servir como reforço positivo para que as pessoas se esforcem por melhora-los cada vez mais. O gerente excepcional premia e recompensa financeiramente o desempenho excepcional de seus subordinados. E ele também deve participar dessa recompensa. Tanto sob o aspecto comportamental quanto financeiro. Isso custa caro às empresas? Certamente não representa nenhum custo adicional. Muito pelo contrário. Um meio seguro de agregar valor ao negócio das empresas.
E como começar a rodar esse sistema dentro da empresa? Sem dúvida, começando pelos gerentes. Aplicando as quatro chaves na própria função gerencial. E quem deve fazê-lo? O executivo maior da empresa. Afinal, a função gerencial sempre foi focalizada como o ponto nevrálgico do desempenho empresarial.
Fonte: www.chiavenato.com/artigos/exibe_artigo.asp?id=46